segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Migalhas de amor


Não quero me gabar, nem parecer mais madura ou experiente, trata-se de uma questão bem simples: o amor é um sentimento grande demais para ser provado em migalhas. Entendam, é muito simples. Não entrando no mérito de quanto ele pode durar, se é esterno, incondicional e aplicável a toda e qualquer pessoa independente do sexo.... enfim o amor não satisfaz em migalhas nem deve ser suplicado de tal forma.

No que diz respeito a um relacionamento amoroso então nem se fala. O fim de um namoro nem sempre significa o fim do sentimento, do carinho que se tem pela pessoa. O desgaste feliz ou infelizmente é fatalidade da vida. Difícil de evitar. Respeito não morre, ou pelo menos não deveria morrer. Falta de amor próprio faz essas coisas. Com o tempo percebi que o sentimento não acaba, muda de cor, se veste de um jeito diferente, mas permanece lá, guardado. Não há necessidade de envio de sms's por engano para a pessoa amada afim de dizer, não nesses termos claro: "Ei eu estou aqui! Não se esqueça de mim, pois eu ainda te amo!", ou mesmo durante o relacionamento suplicar repetidas vezes: "Diga que me ama!". Quando se é importante na vida de alguém, não importa por quanto tempo, se é e pronto! Ninguém pode mudar isso, nem você, nem qualquer outra pessoa, nem mesmo o ser amado.

Por vezes eu me imagino coberta de cabelos brancos, pele enrugada, passos lentos e cuidadosos, ao lado de alguém que amo e cercada de netos. Lindo não é? É minha visão de amor em seu estado mais sublime: a família. Mas a questão que levanto agora ainda nem é essa. O fato é que o amor é grande demais para ser mendigado e não há nada mais irritante nesse mundo do que um homem ou uma mulher mendigando-o. É deprimente. Pense direitinho, como alguém pode amar outro alguém que se quer se ama?!

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