segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Princesinha


Estou farta de sua pseudo doçura! Aparta-te de mim! Aparta-te de minha vida, das nossas vidas! Posas de moça rogada, mas esqueces que o mundo não gira ao teu redor, o tempo não se organiza a favor dos seus pequenos prazeres vulgares. Cobres teus lábios com açúcar e perfuma-se com uma afeto que não mais lhe cabe. No entanto eu bem sei que da sua boca escorre veneno e teus gestos são motivados pelo rancor que lhe toma o peito.

Desapareça. Deixe em paz os passarinhos, deixe em paz a mim! Em tuas saias dançam um feitiço opaco de magia, oco, sem efeito. Vejo teu coração borbulhar de ódio diante de meu sorriso, expressão que me veio hoje a muito custo, muitas lágrimas, muitas noites mal dormidas. Entendo o que sentes mas lamento, nada posso fazer. Ah princesinha... Ah menininha dos olhos do bem amado nos tempos de outrora. Porte-se com decência. Como uma dama da realeza.

Jogue para longe de si esses sentimentos tão pobres e sombrios. Sorria minha cara... a estrada vai além do que se vê!

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